Varejo cresce a 4% em 2017, segundo CNC


Conforme divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), estima-se que o faturamento do comércio varejista ampliado aumento 5% em 2018. Tal previsão foi realizada após ser registrado um crescimento de 4% em 2017, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgado pelo IBGE.

No que tange o setor, o resultado registrado em 2017 foi o primeiro positivo do setor desde 2013, o que levou a uma recuperação de quase 1/5 das perdas que haviam sido provocadas pela crise econômica, de acordo com a análise da Divisão Econômica da Confederação. Tal evolução no faturamento indica, segundo a análise, o início do processo de recuperação do varejo, tendência confirmada pela recuperação parcial do emprego formal no setor. 

Ademais, o ano de 2018 demonstra aumento no ritmo de atividade econômica, influenciado pelo consumo das famílias em um ambiente de inflação baixa e com juros menores deverão possibilitar que as vendas de varejo continuem aumentando e mantendo a tendência alta.

O Comércio Exterior de Arroz de 2008 a 2014


Ao analisar o período de 2008 a 2014, nota-se uma elevação nas exportações mundiais de arroz, em quantidade, medidas em toneladas, de 4,7 milhões de toneladas, como apresentado na tabela a seguir. Com isso, chega-se a uma taxa média de crescimento anual das exportações de arroz mundiais de 2,3%, nos anos demarcados. Em conformidade com essa ampliação da quantidade exportada de arroz no mundo, alguns países apresentaram um desempenho significativamente positivo no período, principalmente, Índia, Tailândia e Paquistão. Em relação a Índia, nota-se uma elevação nas suas exportações de 7,6 milhões de toneladas, saindo de 3,5 milhões de toneladas, em 2008, chegando a 11,6 milhões de toneladas, em 2014. Assim, esse país tinha uma participação nas exportações mundiais de arroz de 11,2%, no primeiro ano demarcado, atingindo 30,7% dessa participação, em 2014.

Tabela 1: Exportações de arroz dos 10 principais países exportadores em 2008 e 2014 (toneladas)
Fonte: UN Comtrade. Elaboração: K&P Inteligência de Mercado.
Observação: Em 2014, os valores dos exportadores mundiais de arroz podem apresentar diferença, pois, o Vietnã (o 3º maior exportador mundial de arroz em 2013) ainda não reportou os seus dados de comércio.

Em termos de participação em 2014, a Tailândia aparece como o segundo principal exportador mundial de arroz, com uma representatividade de 30,2%. Isso representou uma variação de 753 mil toneladas, no período 2008 e 2014, ao somar essa variação com os ganhos de exportações da Índia, atinge-se mais de 8,3 milhões de toneladas. No que tange ao desempenho das exportações brasileiras de arroz, tem-se uma elevação da participação nas exportações mundiais de 1,6% para 2,6%, entre os anos analisados. Esse ganho de market share é resultado do diferencial da taxa anual média de crescimento das exportações de arroz do Brasil e do mundo. Dessa maneira, o ganho das exportações brasileiras, em termos de quantidade, foi de 411,8 mil toneladas.
O país que apresentou a maior perda na quantidade exportada, entre 2008 e 2014, foi a China, chegando a mais de 550 mil toneladas. Com isso, a China que, em 2008, detinha mais de 3,1% da participação mundial das exportações de arroz, em 2014, atingiu uma participação de 1,2%. Esse desempenho posicionou esse país com a pior taxa de crescimento média anual dos países analisados, uma queda de 13% ao ano. Com efeito, boa parte das perdas das exportações de arroz da China foi ocupada pelos países asiáticos: Hong Kong, Japão e Bangladesh.
O próximo gráfico apresenta o preço médio dos 10 principais exportadores mundiais de arroz, em termo de quantidade, no ano de 2014. Salienta-se que a unidade utilizada para esse preço médio é de US$/Toneladas. De forma geral, é possível observar uma queda generalizada no preço médio do arroz exportado por esses países. Ou seja, praticamente, todas as regiões sofreram diminuição no preço médio do arroz exportado, excluindo a China e os Estados Unidos.

Gráfico 1: Preço médio dos 10 maiores países exportadores mundiais de arroz em 2008 e 2014 (US$/toneladas)
Fonte: UN Comtrade. Elaboração: K&P Inteligência de Mercado.

Em 2014, entre os países selecionados, o menor preço médio foi praticado pelo Paraguai, atingindo 405 US$/toneladas, sendo que, percebe-se uma redução de 19,1% nesses preços, entre 2008 e 2014. Por outro lado, os maiores preços médios do arroz exportado, em 2014, estão localizados nas exportações da Índia, Itália e China. Entre esses países, o único que conseguiu aumentar o preço médio do arroz exportado, entre 2008 e 2014, foi a China, passando de um preço médio de 497 US$/toneladas para 903 US$/toneladas. Já os preços médios das exportações de arroz da Índia e Itália apresentaram, no período analisado, uma queda de 11,9% e 9,7%, respectivamente. No entanto, esses dois países caracterizam preço médio das exportações de arroz expressivamente superior aos outros países analisados.
Ao se analisar as importações mundiais de arroz, em termos de market share, no período de 2008 e 2014, é possível observar uma ampliação na representatividade dos dez principais importadores mundiais, que juntos, passaram de 29% para 48%, conforme mostra o Gráfico 2. Com isso, observa-se que está ocorrendo um aumento da concentração das importações mundiais nesses países. Em conformidade, alguns países apresentaram um desempenho significativamente positivo nos ganhos de market share das importações mundiais, principalmente, China, Moçambique, Israel e Benim.

Gráfico 2: Participações dos 10 principais países importadores mundiais de arroz em 2008 e 2014
 Fonte: UN Comtrade. Elaboração: K&P Inteligência de Mercado.

Observação: Em 2014, os valores dos importadores mundiais de arroz podem apresentar diferença, pois, a Arábia Saudita (o principal importador mundial de arroz em 2013) ainda não reportou os seus dados de comércio.

Em relação à China, o país se destacou em 2014 como o principal importador mundial de arroz, com uma participação de 9,6%. Nota-se que, entre 2008 e 2014, a participação da China ampliou-se em 8,5 pontos percentuais. Por outro lado, ao se analisar as maiores perdas de participações nas importações mundiais, no período analisado, a Filipinas aparece com uma queda de 4,8 pontos percentuais na participação. Já a participação de outros países, que representava 70,8% das importações mundiais em 2008, recuou para 52,3% em 2014.

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